
Hoje quando acordei, olhei fixamente pro teto vários minutos, submersa em mim mesma, dentro da minha confusão mental, minhas próprias loucuras. Resolvi escrever, mas as vezes se torna tão difícil de se expressar, palavras não fluem como deveriam.Mas olhando o arquivo do meu blog, já consegui liberar tantos fantasma por aqui, tantas "doenças".
Um dia um amigo me disse que adorava ler meu blog, porque ele transparecia tanto meus sentimentos, relendo então eu vejo como sou instável, as vezes tão melancólica, tão depressiva, outras em extrema euforia.
Aprendi a ler todas as manhãs a Sutra Sagrada,quem sabe tentando reconciliar com todos, com mim mesma o néctar da verdade.Quem sabe talvez crer mas em mim, coordenar minha própria mente. Sempre fui um pouco fechada quanto a se expressar, na maioria das vezes talvez, tratei mal quem não deveria, ou disse cantos de amor para quem jamais estivesse comigo.
Quando era eu pequena, vivia no próprio universo, a pessoa mas próxima de mim, a que de tudo que vivi, a que sempre foi mas, foi minha Vó.Depois que passei pela transformação, eu vejo que as melhores coisas que tem em mim hoje, e fruto dela, são tantas coisas que nem percebi, me ajudando a caminhar, me ensinando a não errar, estendo a mão pra me mostrar o amor. Aonde eu for, concerteza ela vai estar, sempre vou senti-lá. Quero que com meu filho, ele tenha alguém que seja assim, que possa levar o amor e a paz, alguém seja frutífera para ele.
Muitas pessoas( sem me conhecer, por completo) me acham estressada, mas depois percebem que sou até calma demais com elas,a incerteza e o medo sempre guardo comigo mesmo, o que na maioria das vezes se torna a minha melancólica.
As vezes penso de como vou sofrer ainda, quando achar alguém que quero dividir os restos dos meus dias, aquela coisa da eternidade do amor de quem se ama, não sei por anda em mim, como diz uma musica do Nando Reis: " Por onde andei quando vc me procurava...Será que você e mesmo tudo aquilo que me faltava?."; Por enquanto vou continuar comigo mesma, com minhas manias. Na verdade acho meio desesperador, tenho medo daquelas coisa de dividir a mesma cama, olhar todo dia, e respirar todo dia os dois ali, isto parece meio sufocante, talvez por ainda não ter achado a esfera...
Talvez seja mesmo medo do futuro... Ou minhas angustias intimas.